Para sustentar as três mulheres e os filhos, Caverna começou a trabalhar como super-herói de aluguel. No começo, dividiu um escritório com Luke Cage e Punho de Ferro. Cansado de receber calotes, Caverna decidiu usar sua mente alucinada, resultado do uso prolongado de drogas pesadas, para escrever roteiros para revistas em quadrinhos. Decidido a mostrar que quadrinhos não era apenas para crianças, mas que podiam ser também lidos por adultos neuróticos e assassinos em série, Moore arranjou um emprego como roteirista nos estúdios Mauricio de Sousa.
Ele chamou a atenção da crítica especializada e de juízes da Vara da infãncia e da Juventude com a graphic novel A piada mortal, na qual o Louco sequestra o Cebolinha. Por causa disso, foi demitido e processado pelos pais dos leitores. Seus outros trabalhos incluem a minissérie Watchmen e a reformulação dos catecismos de Carlos Zéfiro, cuja leitura é recomendada pelos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) do MEC (Ministério da Educação e da Contracultura). Além disso, algumas de suas obras também foram e estão sendo adaptadas para o cinema, graças às leis federais de incentivo ao desperdício do dinheiro público tirado do bolso do contribuinte brasileiro.
Algumas dessas adaptações cinematográficas jamais foram concluídas, porque o cineasta que iria dirigi-las estourou o orçamento da produção e fugiu. Até o momento, apenas dois filmes baseados em quadrinhos de Moore foram adaptados para o cinema, ambos pela produtora Buttman: A Pica Extraordinária, sobre um grupo de aventureiros do século XIX que se reúnem para uma suruba, e V de Viadagem, sobre um travesti terrorista. No entanto, Caverna afirmou em entrevistas que jamais assistirá qualquer uma dessas adaptações dessas obras porque não tem dinheiro para pagar o ingresso do cinema.
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